domingo, 1 de janeiro de 2012

TRISTÃO E ISOLDA POST 141

TRISTÃO  E  ISOLDA , OS AMANTES INFELIZES



O drama amoroso de Tristão e Isolda habita o imaginário ocidental bem antes de Romeu e Julieta . O primeiro relato dessa história é a versão do poeta francês Thomas , de 1.173 .

Após um longo período de esquecimento , o romance  do infeliz casal Tristão e Isolda recebeu a atenção da literatura e das artes ( música e pintura ) dos séculos XIX e XX.

Talvez a mais famosa obra de arte moderna baseada no mito seja a ópera em três atos “ Tristan und Isolde, composta entre 1857 e 1859 pelo alemão Richard Wagner.

O mito de Tristão e Isolda incapazes  de se separar , mas moralmente impedidos de manter a união , foi contado  em  diferentes versões  na Idade Média , mas de um modo geral o drama amoroso  pode ser  assim resumido  :

Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio , o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas ela mantém com Tristão um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina . Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas.

Ficou combinado que , se a rainha viesse a seu encontro seria içada uma bandeira branca .Tristão pede à sua mulher  sentada à janela,  que lhe revelasse a cor da bandeira . “Ela é preta” , diz Isolda de Mãos Brancas , mentindo .Tristão então vira o rosto e morre .

Quando Isolda desembarcou , joga-se sobre o cadáver de seu amante , deita –se a seu lado e deixa –se  literalmente , morrer de tristeza .


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